Eu quero muito fazer recapitulações do que aconteceu comigo em cada mês do ano e era pra ter começado logo em Outubro, que foi quando eu voltei a blogar. Agora quero fazer isso com mais afinco todo final de mês, espero que dê certo. Apesar de ter a impressão que todos os meus dias são iguais, acredito que sempre dá pra contar alguma coisa diferente que vivenciamos.
Quero começar contando sobre o último dia de Outubro, que por si só fez o mês inteiro ter sido bom, mesmo sem eu lembrar de nada que aconteceu. Trouxe uma ansiedade pra esse mês que viria, mas não uma ansiedade ruim, muito pelo contrário. Um amigo me ajudou financeiramente a seguir uma coisa que há muito tempo tem me incomodado. E que estava engavetada justamente pela falta de dinheiro. Eu, honestamente, ainda não acredito nisso. A ficha ainda não caiu muito bem. Não acredito que fui ajudada dessa forma... O que faz ligação com a primeira coisa desse mês. Então...
- "Ansiedade boa" no talo: esse foi o maior sentimento desse mês, mesmo com as coisas ruins, se estendeu até o fim. Eu não pretendo falar muito especificamente sobre o que se trata, pelo menos, não até estar efetivamente fazendo. Mas tem relação com uma consulta (uma não, várias). Uma parte dela eu consegui fazer há alguns meses atrás e lá por Agosto eu terminei. É uma coisa que vai me dar muitas respostas sobre mim mesma, depois de 21 anos cheios de dúvidas. Agendado pra Dezembro... nem dá pra acreditar que está tão próximo AAAAAAAAAAAAAAAAAA.
Um agradecimento especial, a pessoa citada acima. Obrigada por tornar isso possível. - Assistidos: vi filmes novos
para mim, como O Segredo dos Animais, Todo Mundo em Pânico, Princesa Mononoke e Lilo e Stitch. Apesar de amar os poucos filmes de Studio Ghibli que vi, nunca tinha visto esse, achei lindo e triste. Me fez pensar que se existissem seres mágicos assim, o ser humano realmente ia atrás pela ganância e falsas crenças. A gente já faz isso com alguns animais e com a própria natureza, o que nos impede de causar mais destruição? E vocês acreditam que eu nunca tinha visto o último citado? Gostei muito também, sabia de várias coisas mas não sabia sobre a história dele, o Stitch é um fofinho <3. Também revi um dos meus animes preferidos com meu marido, fiquei feliz que ele gostou muito. Se chama Boku Dake ga Inai Machi, ou mais conhecido como Erased. - Voltando a ouvir Kamaitachi: é, eu surtei por conta deste homem. Fiquei MUITO tempo sem ver as músicas novas do Kamai, que era um dos meus cantores favoritos. Eu conheci ele bem no começo, quando ainda gravava músicas pelo celular, em 2017. Tomei coragem pra ouvir tudo, porque não tenho acompanhado muitas coisas em redes sociais no geral e eu explodi de felicidade, é muita informação. Uhhh, respira, vamos lá: ele agora tem várias músicas com animações, tem até clipe e faz shows, fez feat com Lagum (é também uma das minhas bandas favoritas, então morri duas vezes) e Supercombo, que gosto bastante. Vi os vídeos dos shows ao vivo e cantei a plenos pulmões e... chorei. O que também me fez refletir de uma forma ruim, que eu tô perdendo muita coisa na minha vida, até as que eu mais gostava... acho que pelo menos, a sensação boa se sobressaiu. EU AMO ESSE MENINO, QUE ORGULHO MEU DEUS. Foda-se se as pessoas pararam de gostar porque "virou modinha", esse pensamento é muito broxa, eu ainda amo e isso tudo foi uma surpresa muito boa. (12/11)
- Meus pais vieram visitar: estou casada há quase 2 anos, e morando há 2 horas de distância deles a gente não se vê muito. Eu tenho uma relação meio conturbada com meus pais, mas nunca vou deixar de amar eles, apesar de guardar mágoa por várias coisas. Bom, eles vieram em uma quinta e se hospedaram em um hotel aqui na minha cidade, sexta de manhã vieram de novo e no outro dia foram embora da cidade. Na quinta-feira a noite, saímos pra comer fora em um lugar que vende lanches, porções e tal. Comemos iscas de tilápia e batata frita, eu pedi uma batidinha de vinho com morango, tudo estava muito gostoso. Mas ao ir embora minha mãe insinuou que eu estava gorda e também que era pra evitar doces. Honestamente, isso me deixou muito mal, quando cheguei em casa chorei e isso só me deixou ainda mais desconfortável do que já estava com meu próprio corpo. (15/11-16/11)
- Tentativas de exercícios físicos: em algum momento após esses comentários, eu e meu marido decidimos fazer exercícios juntos. Há tempos a gente estava tentando se exercitar, em casa mesmo. Infelizmente fizemos só um dia, mas dezembro já é amanhã, vai dar tudo certo pra esse mês que está vindo. Não queria deixar alguém ter poder de fala para me deixar mal com minha própria imagem, mas infelizmente é isso, sou muito sensível com essas coisas. Já queria começar a fazer exercícios antes pra me ajudar com a depressão, afinal, depressivo tem que fazer alguma coisa pra gerar endorfina e serotonina.
- Papeando pelo Discord: faz um bom tempo que não entrava no Discord, acabei tendo problemas com o email da conta e fiquei estressada, mas a conta ainda existe e funciona, então apenas voltei a usar. Entrei em uns servidores bem específicos e fiz colegas por lá.
- Planos para retomar a leitura: eu estava sem ler também há um bom tempo, inclusive, há muitas coisas que não faço mais como fazia. Terminei um livro que comecei mês passado, de uma autora da minha antiga cidade, o nome dele é Sete Dias de Lázaro. Quero poder ler mais em outros meses, é um hábito tão bom, sinto falta de ter vontade de ler (alô Eloara de 13 anos, leitora assídua, você está aí?). A leitura não foi das melhores, estou pensando em fazer uma resenha dele aqui.
- Naruto???: nunca me imaginaria vendo um anime antigo, tenho asco por várias dessas obras - gosto de vários antigos também, tá? >:(. Mas o que a gente não faz por amor, não é? Ele pediu muito pra vermos isso juntos e eu quero ver as coisas que ele gosta, por mais que eu não curta. Confesso que não estou gostando até o presente momento, estou levando em consideração que é só o início, tem muito chão pela frente e estou esperando ser surpreendida no momento certo. Tô sempre tentando responder da melhor forma pro meu amor o porque não gosto, quando ele me pergunta o que estou achando. Mas hmmm... ele sabe que está sendo difícil pra mim engolir essa imparcialidade KKKKKKK.
- Um dia muito longo: na segunda-feira dessa semana, fui chamada por ligação para uma entrevista de emprego. É um lugar legal, uma livraria que tem mangás e jogos também. É no mesmo shopping que o meu marido trabalha. Pra quem veio de cidade pequena, é incrível ver tanta coisa diferente assim. Fui bem mais cedo, já que não ando sozinha por ter muitos problemas com isso e meu marido teria que me levar lá de ônibus, então ele estaria indo no horário normal dele. Passei todo o tempo antes da entrevista olhando os mangás e umas histórias em quadrinhos que eu nunca tinha visto antes. Depois, perto da hora, me sentei em uma poltrona para esperar minha vez. Eu já estava me sentindo mal antes, mas ver as coisas do meu interesse me tranquilizou naquele momento. Já na espera, a coisa não foi muito bonita. Minha barriga estava estranha, parecia que meus órgãos iam virar água.
Aí fui chamada para aquela salinha maldita (eu tenho quase uma fobia de entrevista de emprego, todas me deixam passando mal mesmo). Eram duas entrevistadoras e depois de uma longa conversa sobre trabalho e tudo aquilo que todo mundo já conhece, perguntaram o porque da minha saída da empresa. Eu estava contando até que caio no choro. Na frente das duas. É, é isso mesmo que você leu. Eu não sei o que aconteceu e nem quero ficar remoendo muito isso. Sei que desde o fim da entrevista até agora estou me sentindo um cocôzão. Se havia alguma chance de passar, não tem mais.
Como se não bastasse, voltei de ônibus sozinha, morrendo de medo de errar o caminho porque sou uma negação com localização. Só chegando na frente do portão da minha casa que eu me toquei que estava sem a chave e meu celular já tinha descarregado. Uau, dia incrível. Depois disso tudo, presa pra fora de casa, sem celular. Estava chovendo, eu só sentei no chão e comecei a chorar em frente ao portão. Até que aparece uma senhora e pergunta se eu estava bem. Eu falei que não e ela pergunta o porque. Eu expliquei pra ela e ela falou que eu podia ficar na casa dela, até parar de chover e meu marido chegar. Ela me levou pela mão até a casa dela, era da vizinhança. Eu não a conhecia e ela não me conhecia, e mesmo assim ela estava me ajudando. Me secou com uma toalha e ficou conversando comigo. Perguntei pra ela se eu podia usar a tomada da casa e coloquei meu celular pra carregar um pouco. Ligando o celular, dou de cara com um monte de mensagem do meu marido preocupado, ele também não tinha lembrado da chave. Saiu do trabalho mais cedo pra me buscar e hoje, quinta-feira, foi mais cedo também pra compensar. Mas sério, ela foi um doce, um anjo. Agradeci horrores e me desculpei também pelo incomodo. Também fiquei tão feliz do meu amorzinho voltar, mas me sinto culpada por dar trabalho... (28/11) - Vontade de nada: apesar dos sentimentos bons do início, fiquei o final todo desse mês apenas deitada na cama. Não ligava o computador pra jogar ou fazer qualquer outra coisa. Espero poder retomar vários hábitos bons e formar alguns novos em Dezembro.
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